NITEROI / RJ - quinta-feira, 28 de março de 2024

Geriatria

 

     O mundo a cada ano envelhece. O Brasil não é diferente, em 2050 teremos 63 milhões de idosos. Com o avançar da idade há também o aumento das complicações das Doenças Crônicas não Transmissíveis (Hipertensão Arterial, Diabetes, Osteoporose, Doença Isquêmica Cerebral e Cardíaca, Artrose, Síndromes Demenciais, entre outras)  e com isso também o aumento da dependência desses idosos e sua perda da funcionalidade.

       Por isso toda sociedade, a classe médica e a classe política têm que pensar de maneira preventiva. Políticas Públicas devem ser implementadas o quanto antes. Uma das implicações mais imediatas serão os encargos financeiros que a Previdência Social terá que arcar, podendo não conseguir garantir o suporte às aposentadorias. O Sistema de Saúde (SUS) tem que se adequar a toda problemática que vive o atendimento à população idosa. Nosso Sistema de Saúde é precário, caro e totalmente inadequado ao atendimento ao idoso. Em muitas vezes, os pacientes são mal assistidos, devido aos profissionais não treinados com a nova realidade, em vez de oferecer alívio, em muitos casos, agravam a doença de base.

       A sociedade, ainda, tem uma resistência importante a essas mudanças, pelo preconceito ao envelhecimento. Muitas pessoas tem resistência a procurar profissionais adequados ao tratamento e prevenção de doenças na "velhice". Muitos referem que estes profissionais são para os já idosos e não para os que envelhecem. Com este retardo em prevenir e tratar determinadas doenças precocemente faz com que sua real velhice torna-se mais onerosa, com aumento das limitações do dia-a-dia, sua dependência de terceiros e com o sofrimento de suas complicações das doenças de base.

       Toda sociedade tem que pensar na Política Pública para o Envelhecimento Saudável e exigir por esta melhoria.

 

Espedito Carvalho

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